quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mestres que contribuiram para a difusão da Capoeira

APRENDI

Aprendi varias coisas inportantes como: NEGATIVA, negar golpes e varias outras coisas novas

gostei muito do texto que li pois tinha muitas coisas interessantes.

Nada melhor do que aprender novidades ….

" Ê, maior é Deus.

Ê, maior é Deus, pequeno sou eu.

O que eu tenho foi Deus quem me deu,

o que eu tenho foi Deus quem me deu,

Na roda da capoeira,

grande e pequeno sou eu."

"Mandinga de escravo em ânsia de liberdade, seu príncipio não tem método, seu fim é inconcebível ao mais sábio dos mestres" é a sua definição do jogo da capoeira.

"O segredo da capoeira morre comigo e com muitos outros mestres" , dizia Pastinha, referindo-se talvez ás mudanças causadas pelo sucesso e expansão da capoeira regional.

" A capoeira não é minha, é dos africanos no Brasil", uma crítica ao embranquecimento; mas dizia também que "todos podem aprender, general, também doutor".

"capoeira é amorosa, não é perversa... é um costume como outro qualquer, um hábito cortês que criamos dentro de nós", dizia ele explicitando o carácter fraterno e condenando o excesso de competição e violência que vinha assolando as rodas de Salvador.

"(a capoeira) é uma coisa vagabunda", vagabunda no sentido de descompromissada, sem objectivos práticos imediatos, tendo muito pouco a ver com o enfoque desportivo.

A capoeira é muitas vezes chamada carinhosamente de "vadiação" por seus adeptos, no sentido de brincar, curtir, vadiar. Diz-se que Pastinha foi iniciado por um negro de Angola chamado Benedito que presenciou as surras que constantemente tomava de um menino mais velho. Mas diz-se também que começou na capoeira bem tarde, já homem maduro. Esta segunda versão é desmentida por mestre Atenilo, da capoeira regional.

Jair Moura comenta que pesquisou todos os jornais de salvador, do começo do século até nossa época, e que o nome de Pastinha aparece pela primeira vez por volta de 1950, quando começou a fazer exibições de capoeira sob o patrocínio do órgão oficial de turismo. Não se pode afirmar se Pastinha começou a capoeira cedo ou tarde, mas a impressão que temos é que, independentemente da sua iniciação, ele só começou a trafegar pelo universo da capoeiragem por volta de 1950.

Mulato claro de estatura mediana, magro, de temperamento gentil e acolhedor, bem-humorado, verdadeiro gentleman, reuniu ao seu redor um grande número de excelentes capoeiristas, nem tanto por ser jogador excepcional mas pela força de sua personalidade, seus dotes de filósofo e poeta, seu amor e conhecimento dos fundamentos da capoeira angola. Mas apesar de toda a gentileza de Pastinha, "na mandinga não fui bobo, não", como ele próprio alertava. Convidado aos 16 anos para tomar conta de uma casa de jogo num bairro turbulento de Salvador, o delegado de polícia local tentou dissuadir o dono de contratar um garoto para fazer um trabalho dificil até para um homem.



- Mas é esse mesmo que eu quero - insistia o proprietário.

- Como é seu nome? - pergunto o delegado.

-Vicente Ferreira Pastinha

- Ah! Então é você o galinho de brigo que eu tenho em meu distrito!

"Pronto", pensou Pastinha, "tou pego" Mas felizmente nada aconteceu.

Com muita ironia ele narra também que, por ser "muito bondoso, muito amoroso com aqueles que queriam me fazer mal", na sua juventude carregava no bolso uma "foicezinha de mão do tamanho de uma chave" (daquelas chaves grandes de casarão antigo), com os dois bordos afiados, "se tivesse mais um terceiro (bordo) eu mandava afiar também... mas, como só tinha dois...". Ele mandava adaptar um anel nesta lâmina e "na hora da dor" encaixava-a na ponta da verga do berimbau- e o instrumento musical se transformava numa perigosa arma branca de cabo longo - " e então a gente manejava".




JOYCE PEREIRA

ANDREZA EMANUELLY



http://www.geocities.com/dobraodeouro/angola.html

terça-feira, 8 de setembro de 2009

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Grupo de Capoeira Angola do Centro Dom Hélder Câmara

O Grupo de Capoeira Angola Comunidade, vem atuando diáriamente no Centro Dom Hélder Câmara, atendendo crianças e adolescentes em situação de risco do Conjunto Mário Andreazza na cidade de Bayeux - PB. A atividade iniciou-se no dia 04 de outubro de 1999 - data de fundação da instituição.

Dom Hélder Câmara

"Quando sonhamos sozinhos é só um sonho; mas quando sonhamos juntos é o inicio de uma nova realidade". (Dom Hélder Câmara)